quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ultimamente tem sido difícil lembrar-me de títulos



Tudo fica claro
quando estamos às escuras,
no silêncio da noite
com rimas e juras.

O rei estava sentado a pensar
acabou o show há que pagar,
cai a lágrima da viciação,
pornografia tem a razão

Vício macabro escondido
debaixo do colchão
masturbação é outro,
que é da cabeça e não do coração.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

           


Parado fico
nem sei o que pensar,
tento rimar,
no entanto quero parar...

Não sei se te quero dentro
ou não da cabeça,
no coração já estás,
está tudo quente, duvido que arrefeça

Não percebo, se me queres ou não,
porque com a boca negas
mas nos teus olhos
vejo uma afirmação

Deixamo-nos de tocar
Deixamo-nos de falar
estás longe, mas ao mesmo
tempo tão perto.
Como não sei eu nada?
Julgava-me esperto...

Inteligente, brilante
seriam qualidades que em mim
deveriam abundar
mas por ti fico lento,
estúpido, sem pensar

Pareço um mártir,
um santo! olhem para mim a sofrer!
Pelos teus pecados, pelos
meus, estou a morrer

Nada disso sou,
e acredito que bem
não te deves sentir,
mas a minha compreensão fica aquém,
porquê fazer o sofrimento subsistir?

A vida não é fácil,
dura e difícil
sempre me foi dito,
então pinto nesta tela
as minhas palavras
sem querer saber se é bonito

Pode ser feio, horrível
cheio de pestes, lepra e gangrena
mas alivia-me a alma,
essa que não é pequena.

E não é com dízimos,
com impostos ou mézinhas tradicionais,
que eu vou melhorar,
era apenas ter-te nos meus braços
e para sempre aí ficar.

Venha o céu, o inferno
e todos os deuses e demónios do mundo,
aniquilem-me agora
mas deixem-me estar contigo
nem que seja só por um segundo.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

how to get a girl

Don't be a gentleman
Be a dumbfuck
Because girls LOVE dumbfucks.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Balélé



E foi assim, mais um ano recheado de coisas boas e más passou. Tal como  na passagem de ano passada e na próxima será ,é sentida uma falsa sensação nostálgica. Porque se virmos bem não pode ter havido algo assim de tão diferente na vida de toda a gente no mundo, para se verificar tamanha NOSTALGIA.
Mas já que estamos a falar do passar dos anos, e não é que eu já tenha contado muitos. Cheguei à triste conclusão que tal como existe um sentimento de falsa nostalgia na passagem de ano, existe uma falsa sensação de satisfação em relação à vida que vai aumentando ao longo das inúmeras rotações da terra sobre o sol..
Desde que nasce qualquer criança vive no seu mundo, tendo os seus próprios objectivos  obviamente influenciáveis pelos seus pais, ou não, aspirando sempre o melhor e não se apercebendo do que se passa à sua volta, a  tão citada doce inocência. À medida que vai crescendo, vendo as suas dificuldades e o que se passa com todos os outros vai criando um sentimento de contentamento, pois ''ao menos'' não se encontra nessa situação. 
Vai fugindo assim ao trabalho, ou ao que quer que seja necessário, para a sua satisfação pessoal em troca talvez desse sentimento de segurança, esse tal contentamento.
Finalizando, não digo que toda a gente deva tentar cumprir o seu sonho, isso obviamente é impossível, visto existirem malucos para tudo e o mundo ser tão pequeno, mas tentem lutar contra esta inércia que nos faz contentar em vez de lutar. Pois, quando o passar  dos anos pesar, aí verás a diferença, se estás seguro ou feliz.

sábado, 10 de março de 2012

Eu, habitante

Acordo triste e desapontado me deito
sai da minha cabeça por favor
sai!
deixa-me ficar em paz
num silêncio perfeito!

Agora sim desisti,
já não há quase mais nada que possa fazer
e o que existe não o farei,
porque de certo me iria arrepender

Porquê a mim?
Porque é que pelo amor, eu me deixo apoderar?
Eu quero ser racional,
Pensar e apenas pensar!
Sentir? Sentir é reles!
Quero deixar o meu cérebro comandar!
E não esta medíocre máquina bombeadora de sangue
Que quer, pode e continua a me controlar

Quero pensar no que é melhor para mim,
não aspirar o impossível,
talvez baixar o padrão,
desejo querer o médio e mais fácil
e não o melhor e mais difícil,

As lágrimas escorrem,
Gota  a gota elas caem,
disfarçadas de falsos sorrisos que são lançados à toa,
como uma camuflada revolta interna,
uma batalha diária entre a máquina pensadora e a bombeadora,
que apenas no dia-à-dia é ganha pela primeira,
Sim!
Felizmente essa máquina pensadora!

Desta maneira, tento não me lembrar de TI,
Que na tal árvore permaneces,
sem sequer te aperceberes
que me fazes sofrer assim

Mas culpa não tens,
Nem culpa terás!
Sofro assim, unicamente porque assim quero sofrer,
Mas neste momento só desejo mesmo
ter a capacidade, a tal adorada
por mim agora idolotrada,
capacidade de esquecer

Se ao menos pudesses saber,
Aquilo que verdadeiramente se passa em mim
Tudo seria mais fácil!
Ririamos, chorariamos
e até com sorte nos apaixonariamos
Mas para quê?
Com que fundamento?
Com que razão?
Me atrevo eu a sonhar com tal situação?
Tu pertences a quem pertences,
infelizmente agora,
entendi a realidade
E sinto-me sozinho,
tão sozinho
como o último habitante solitário de uma cidade...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mudei?

Mudou tudo e tudo mudou, as pessoas, os sítios, as caras. Mas o blog continua de pé, pois a única coisa que não mudou, foi a minha ,pequena grande, vontade de escrever aqui as minhas melhores barbaridades. Pois se aqui se encontrassem todas, jesus christ provavelmente ja me teriam colocado num auspício e estaria certamente  a falar com uma goiaba, chamada maria sobre o orçamento de Estado de 1944 e de como o Sally se andava a portar mal.
A razão deste pequeno texto (julgo eu ser pequeno, porque quando escrevo apenas escrevo, não o faço ao metro nem à linha, escrevo e pronto) é a deste maravilhoso blog, horrivelmente confeccionado ter de repente mudado de registo.
Sendo assim, vou descrever o percurso que me levou a mudar ao longo de todas as postagens.
Ora bem tudo começou quando... não esquece não vou! Pois essa razão até existe mas seria demasiado complexa e não é a minha função explicar aquilo que faço ( que até deveria ser) mas eu acredito que os meus (pseudo)leitores são inteligentes ao ponto de interpretarem cada texto/poema/qualquer coisa esquesita parecida vinda do planeta Agnok onde as pessoas se alimentam com o rabo, que eu escrevo.
Portanto a minha missão está feita, pois não, eu não perdi o meu sentido de humor estapafúrdio estranbólico e quase (qual quase é mesmo) rídiculo.
Ps: o planeta Agnok não existe mas há muita gente que só pode ser desse planeta, pois quando abre a boca eu só vejo enormes e mal cheirosas FEZES!
Bom resto de Dia!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Era aí que eu queria estar

Estou cansado,
mas cada vez mais quero lutar,
Quero passar para esse lado
e ficar contigo, eu e tu em qualquer lugar

Não interessa onde queres ficar,
Apenas gostava de saltar todos os jogos de sedução,
e já estar contigo sem me preocupar
sabendo que já me tens no coração.

Se tudo isso fosse possível,
oh que alegria, que felicidade
que mistura de sentimentos seria,
Sentiria-me quase pefeito ou inantigível

Mas regressando à realidade
sei que tal coisa não é provável de acontecer,´
pois tal como respeitamos a lei da gravidade
mais tarde ou mais cedo vou cair e talvez morrer.

Entretanto ocupo-me a sonhar,
Lá nessa terra tudo é perfeito
Podendo até flutuar ou voar
Fazemos as coisas, mas fazêmo-las ao nosso jeito

Sem pensar nas complicações,
não dando lições,
essas tão respeitadas que aos outros atormentam,
as lições nesta terra se enfrentam!

Derrepente acordo e ponho os pés no chão,
abro os olhos e não te vejo,
doce e fria desilusão!
Bato com a cabeça no azuleijo...
Não sentido nada, nem sequer o batimento do meu coração

Pois esse... partiu e nunca mais voltou
talvez dentro de uma mala, a tua!
Sim! Essa que o levou,
E que o deixou bem alto lá em cima na lua,
A esperar, a esperar, esperando que um dia caia
e fique ao pé do teu como ele sempre sonhou...