terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Estendidos os pedaços

Em frente!
Avança!
Se de facto assim o queres,
muda a mudança
e vê as mulheres.

Estendidos os pedaços
daquilo que resta de ti,
uma voz ecoa,
não sei se me quero assim...

Com vontade,
sentes-te pequeno,
enquanto embevecido
num sentimento terreno,
sentas-te num banco de jardim.
Sim! Sim!
Olhem para mim!
Afinal sou especial
não é assim?

Questões...
com vozes agudas,
soam nos ouvidos.
Olhas para ti próprio, mas a tal consciência
já perdeu os sentidos

Passando pelos gemidos...
Baba, ranho
em ambientes sofridos.
Enfim,
nada mais que latidos.

Mexe-te!
Ondula como uma ceara.
Talvez de trigo?
E enquanto onomatopeias
tira a cabeça do umbigo...

Um comentário:

  1. Li os teus poemas, Duarte. Gostei.
    Continua. Vai em frente. A arte é a forma mais nobre e elevada de inscrevermos a nossa marca neste mundo!

    Jorge Montenegro

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