domingo, 26 de outubro de 2014

É estranho.



É estranho,
quase como engenho,
vejo-te por vezes nos arcos de fumo
que decoram a minha sala,
como um jogador perco o meu rumo,
atacam-me a ala...

De alguma maneira, e sem muita conversa
passaste os mares da indiferença,
sem caprichos de mente perversa,
carregando o peso de um cliché.
os teus olhos e o mar...
é  incrível a sua parecença.

Mas é em território pantanoso,
não podendo ser meloso,
onde pairas nas minhas preocupações.
talvez sinais de perigo,
ou uma arma que parte corações,
conselhos de amigo!

E sinceramente.
Sinceramente pouco me importa tudo o que dizem,
o que pensam, mesmo que analisem,
nada terão a dizer,
A nuvem paira na minha cabeça...
É isso que está a acontecer...


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