domingo, 1 de junho de 2014

Atmosphere/ Labirinto

Walk in silence,
Don't walk away, in silence.
See the danger,
Always danger,

Endless talking,
Life rebuilding,
Don't walk away.

Walk in silence,
Don't turn away, in silence.
Your confusion,
My illusion,

Worn like a mask of self-hate,
Confronts and then dies.
Don't walk away.

People like you find it easy,
Naked to see,
Walking on air.
Hunting by the rivers,

Through the streets,
Every corner abandoned too soon,
Set down with due care.
Don't walk away in silence,
Don't walk away.

 E enquanto eu ouço estas palavras proferidas por um dos meus personal favorites of all times, penso se vale a pena. Se vale a pena, largar tudo e desacorrentar a máquina bombeadora de sangue que me teima em controlar. Será que é suposto ser tão difícil? Será que criei uma imagem a qual não há correspondência?
 E depois perco-me nos teus olhos... De um castanho que me lembra as doce e douradas folhas de outono.
 Aí acalmo-me, e sinto-me bem, quase como se de inspiração me servissem. Pasmo-me com a tua capacidade intelectual, fascinando-me a maneira como pensas. De todo não vulgar...
 E na verdade toda tu assim o serás. E eu desoriento-me nos teus jeitos e curvas, expressões e maneirismos como  se de um labirinto se tratásse. Vou marcando o caminho com beatas, na esperança de as encontrar no regresso, assobiando e espreitando em todas as curvas. Pois não é a primeira vez que eu entro aqui, mas esta poderá ser a última.

 E quanto à questão se valerá a pena? Provavelmente sim, respondo eu, envergonhando deuses e senhores. Pois a alma não sendo pequena, muito menos são os amores...

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